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Flaneur
Falo do indizível Provo do improvável Aspiro o perfume do ainda Enxergo as cores antes da luz Ouço, enfim, semitons do silenciar Me...

Marco Villarta
4 de jun. de 20221 min de leitura


Peregrino II
Hoje ando apático pelas ruas Ensimesmo um quê de distraído ar Um pisar com indecisa leveza De quem já se sente um pouco estar indo Para...

Marco Villarta
4 de jun. de 20221 min de leitura


Trekker
Percorro os caminhos sem saber bem ao certo Quais são metafóricos, quais deles são reais Nunca tive condições de fazer o de Santiago...

Marco Villarta
4 de jun. de 20221 min de leitura


Para além
O que existe para além do que os olhos enxergam ? Dos sons inaudíveis para nossa limitada audição ? Serão os sentidos traidores da...

Marco Villarta
4 de jun. de 20221 min de leitura


Álogo
Olho para o lado e já desconheço as direções A ausência é inimiga dos pontos cardeais Sem ponto de referência, vago aos ventos Sucumbo ao...

Marco Villarta
4 de jun. de 20221 min de leitura


Justa medida
Quando lhe conheci Meus olhos, o arrepio O futuro, em corrupio Voz audaz, que sonha Parecia paz, não era só Você foi boa tribulação...

Marco Villarta
4 de jun. de 20221 min de leitura


Gênese
Dizem da divindade ser arquitetura Tenho dúvidas... concordo ser construção Mas não à maneira de medidas do espaço Desconfio, na pequenez...

Marco Villarta
4 de jun. de 20221 min de leitura


Ars II
Do que será capaz a arte ? Dizem que ela transforma as sensações Reforma os sentimentos Conforma nossas dores mais profundas Inunda de...

Marco Villarta
4 de jun. de 20221 min de leitura


Ráris
Sinto que a vida é de profundezas Algumas, de reverso, nos elevam Outras, nos desafiam nos mergulhos Todas nos espelham, no final: A face...

Marco Villarta
4 de jun. de 20221 min de leitura


Canto à antiga
Resolvi lhe mandar um poema Entendi: você vai demorar Para ler a mensagem de amor Mas insisto que é uma pena E nem a morte vai atrapalhar...

Marco Villarta
4 de jun. de 20221 min de leitura


Corrupio II
Corrupio, na ciranda, alegre criançada É nos meus sonhos, mas ouço os risos Vejo as inocentes expressões alegres Espio na varanda, alegre...

Marco Villarta
4 de jun. de 20221 min de leitura


Mnemônica
Feito Funes, memorioso personagem borgeano Vou sendo esmagado pelas memórias Cada gesto, cada ato, cada objeto são recordações Quase...

Marco Villarta
4 de jun. de 20221 min de leitura


Anticartesiana
Quanto mais vivo Mais estranho o que digo Me soam outras as palavras minhas Duvido ser de meus lábios Os sons que pareço proferir...

Marco Villarta
4 de jun. de 20221 min de leitura


Dialética
As palavras desdizem Os silêncios condizem Com o discernir em Fazer signos dizerem Coisas que diferem Do impossível real E do sonhado...

Marco Villarta
4 de jun. de 20221 min de leitura


Filosofia intermédia
Quantos orbes haverá acima do que vemos ? Quantos mundos seremos capazes de sonhar ? Quantos gênesis conseguiremos imaginar... Penso em...

Marco Villarta
4 de jun. de 20221 min de leitura


Glasa
Há nos olhares um quê de espelho Quando um olho se encontra em outro Há orbes em órbita, há divina criação Mas é do feitio do universo...

Marco Villarta
4 de jun. de 20222 min de leitura


Fermata II
Ancora lì, Ancora là Ma, prima... Soltanto quello Che il dolore fà. Marco Villarta Lavras, 15 de setembro de 2021.

Marco Villarta
4 de jun. de 20221 min de leitura


Iniciação
Mistério é arcano, enigma Astuta e ambivalente esfinge Requer sempre solene respeito Impõe, pela dor, reverente silêncio Exige manter os...

Marco Villarta
4 de jun. de 20221 min de leitura


Desencontro
A vida virando já a esquina Nem tive coragem De ir até lá Perguntar o seu nome... Marco Villarta Lavras, 26 de setembro de 2021.

Marco Villarta
4 de jun. de 20221 min de leitura


TAJ MAHAL
Não erijo palácios, nem tampouco mausoléus Não construo monumentos... de pedras O frio mármore, embora belo, não sei esculpir Se faço...

Marco Villarta
4 de jun. de 20222 min de leitura
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