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Bôlh
A cada dor, desço aos mais impossíveis porões Masmorras existenciais A cada insucesso Trafego pelo espesso subsolo E as secreções das...

Marco Villarta
26 de ago.1 min de leitura


Fratura
Quando o corpo cansa E a dor alcança Os cantinhos mais sutis Da alma já antiga... Quando o sopro quase cessa E, fraco, desconecta cada...

Marco Villarta
25 de ago.1 min de leitura


Estalagmite
Há na quietude Algo de mergulho Borbulho de quem se afoga E vê nas bolhas do escasso ar que se esvai A vida cessando de fazer ruído As...

Marco Villarta
25 de ago.1 min de leitura


Metaphisica II
Há palavras sob as palavras sob as pedras úmidas, feito os tatuzinhos de jardim Há silêncios além e aquém de nossa parca e pobre audição...

Marco Villarta
25 de ago.1 min de leitura


Redoer
As dores remoem remam, navegam no contato com os mares líguidos salares elas redoem As dores ficam complicam o simples o tênue e sutil...

Marco Villarta
28 de jun.1 min de leitura


Ampulheta III
Para meu pai É como se os fortes vencessem a morte e posassem nas selfies com a alegria inerte de insossa imortalidade É como se o...

Marco Villarta
28 de mai.1 min de leitura


Make up
Scar Scare Nightmare Death flare Beneath anywhere Just living Pretending to dare. Marco Villarta Lavras, 16 de dezembro de 2023.

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Symbiosis
Touch is a memory enough flesh subtile ash between fingertips close to lips but very far away always desire cold fire fear to acquire...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Molitva II
Desperto cansado de todas as dores De todos os sonhos E sinto no espelho do tempo A fatigada antiguidade da alma exaurida por tantas...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Ikelos
onho novamente A morte se achega Me encontra deitado dolorido, mas em paz me dá um beijo lento e não há hálito ruim tem o perfume dos que...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Réquiem para o tempo perdido
Para Marcel Villarta, Neusa Cardoso e tantos mais Medito sobre todos os fracassos pequenos ou grandes Sinto a memória de variadas dores...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Vislumbres
O alegre gecko leopardo toma sol numa pedra quadrada O velho arquejado se banha é de outro povo que não sei divisar O jovem, no sonho,...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Apólogo
Quando fui um lagarto amarelo onde estava você? Talvez fosse a pedra que amparava para tomar o benfazejo sol Quando andei pelas celtas,...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Kairós
O tempo… Os tempos cíclicos das cosmogonias e religiões o tempo labiríntico de Borges o preguiçoso tempo dos gatos O espaço-tempo de...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Paradoxa
Tristeza e alegria são incertas geografias em que caminhamos com alguma displicência algo frugal de quem se nutre das águas impetuosas do...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Família
Quando me perguntam o que me alivia nas noites tão frias não sei se respondo ou se tergiverso ou resmungo que conheço dois irmãos um é o...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Novelos
Os tênues fios que conectam galáxias são também rios que arrastam díspares devires são memórias cheiros e sons são imagens de coisas...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Senciência III
Às vezes me desapercebo me desaprendo me desapego me desconheço me desconecto e insurrecto pareço pairar em outro corpo em estranho...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Anticonto
Era uma vez Uma criança que não sabia contar Avessa a quantidades e medidas Tão absorvida em sua solidão Era uma vez um prosador Que...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Quinquilharia
Na geladeira o arroz embolorado desaquece Em alguma gaveta o papel de rascunho Amarelece sem anotações Em qual parte da cósmica casa...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura
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