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Apólogo

Quando fui um lagarto amarelo

onde estava você?

Talvez fosse a pedra que amparava

para tomar o benfazejo sol

Quando andei pelas celtas, certas estradas

qual era sua face

que me embalava o sentido de estar aqui?

Quantas faces e formas suas

ainda verei

Nos papéis que viverei?

Talvez, ao final,

nem sejamos pessoas

quem sabe somos

uma pequena corrente

do fluxo infinito

do amor incondicional


Marco Villarta

Lavras, 31 de dezembro de 2023

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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