Buscar
Apólogo
- Marco Villarta

- 22 de mai.
- 1 min de leitura
Quando fui um lagarto amarelo
onde estava você?
Talvez fosse a pedra que amparava
para tomar o benfazejo sol
Quando andei pelas celtas, certas estradas
qual era sua face
que me embalava o sentido de estar aqui?
Quantas faces e formas suas
ainda verei
Nos papéis que viverei?
Talvez, ao final,
nem sejamos pessoas
quem sabe somos
uma pequena corrente
do fluxo infinito
do amor incondicional
Marco Villarta
Lavras, 31 de dezembro de 2023




Comentários