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Corrupio II

Atualizado: 20 de jun. de 2022


Corrupio, na ciranda, alegre criançada É nos meus sonhos, mas ouço os risos Vejo as inocentes expressões alegres Espio na varanda, alegre rapaziada Folguedos, palavra antiga, memória Vejo os inocentes planos juvenis Assobio com a banda, alegre toada Dos casais de namorados, no footing Das sépias praças dos cartões postais Balbucio, sôfrego, na triste caminhada De quem chega ao outono da vida Com o peso das perdas Com o aperto das saudades muitas O corrupio volta, em sons ao longe Já não há ciranda, nem mais as crianças São sombras, ectoplasma, Dissolvendo-se nas distâncias.


Marco Villarta Lavras, 24 de setembro de 2021.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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