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Deserto
O que há no deserto ? O que forma as solitárias dunas ? Os grãos de areia, ao certo Estão para além das metáforas Ágoras de lugar nenhum...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Matinal
Levanto Me cansam Me consomem As dores São amores humores estertores Cronologias de senões quases apesares nos em tantos perdidos...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Construção
Fazemos tijolos Impossíveis esquadrias Nanoarquiteturas E nos envaidecemos De tanto labor Tanta maestria Pobres de nós Sequer arranhamos...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Filosofia da dor
Há dores que queimam Há aquelas que congelam Nem sei quantas há Inclassificáveis Impassíveis à razão impossíveis de quantificar São,...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Gratidão II
Para Neusa Cardoso, aos 6 meses... Minha homenagem não tem flores E com as dores que ainda sinto Pinto cenários que tentam não ser...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


In aeternum
Para Neusa Cardoso Se eternos fossem os ventos e se tentassem levar para o enfim o doce, suave perfume que você tem Se perene fosse a...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Aquarela
Choro pelos que partiram Pelos que ainda não vieram E também vão partir... Por todos os seres Efêmeros, mas eternos Suspeito haver no...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Irrigação
Benfazeja chuva, calma e serena Como as plantas teimosas Que insistem nascer por entre as pedras Me traz uma alegria no meio da tristeza...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Epílogo
Cismo diante dos dias Como confinar o infinito No sem tamanho do amor Despercebo as razões Que sei mesmo não haver Pois respirar é feito...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Esconde-esconde
Quando a noite dói Não importam as luzes Lá de fora Do agora Embora Haja estrelas, luares Sombreiam pesares Penumbras fugazes Que brincam...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Colóquio
Em boa hora Permiti, senhora, dizer Não sou desse mundo E se sou tão profundo É culpa das fendas, dos grotões Sou de princípios Não...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Crepúsculo
Sofro ainda... a noite é densa Intensa Condensa vazios Conjura solidões Senões Serões de lágrimas e risos Imprecisos Concisos Indecisas...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Sinfonia
O ritmo do existir Parecer ser sincopado Irrefreável, mas descontínuo fluir Entrecortado de notas e pausas Às vezes de pesar, outras......

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


A esquina do tempo
A esquina do tempo é logo ali é logo agora Não sei se esquina ou círculo sem fim perambulamos por isso nossa obsessão por ciclos ilusória...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Fa(r)do
Desentendo (me com) o tempo Pelo espaço que ocupa Das coisas banais Frugais preocupações Aflições Dormência do imprevisto fluir Ruir das...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Eco
Cismo em meio à indolente solidão Como será o eco do silêncio ? Imagino, em tosca suposição, Que nesse eco de coisa alguma Reverbera A...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


História
Para Neusa Cardoso O que faz ver No outro O indizível do amor ? Atração. Mas o magnetismo não é Somente de ímãs É eletricidade Faísca...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Labor extinto
Loa, cantiga, louca, antiga Se voo, persigo seus sonhos Se durmo, consigo, sem razão, Desatar o que coração desliga. Magoo as memórias,...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Paroxego
Dizem que sou (in)tenso Mas não sei responder Esquizofrenias Manias Arritmias Do corpo Da alma. Não sei se Falta sentido Na fala dos...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Folgazê
Uni dune tê O Universo me deu você Uni dune tê Meu universo é você Uni dune tê Meu verso é você Marco Villarta Lavras, 17 de janeiro de 2017

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura
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