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Irrigação


Benfazeja chuva, calma e serena Como as plantas teimosas Que insistem nascer por entre as pedras Me traz uma alegria no meio da tristeza E me lembra que tanta, imensa falta Só ressalta a inefável, infinita presença De quem amo, de por quem fui, sou amado Dialética da vida, encanto do universo A que esses versos tentam timidamente aludir Fico feliz. O amargo nunca foi o sabor Que o nosso amor algum dia se permitiu


Marco Villarta Lavras, 14 de dezembro de 2021.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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