Labor extinto
- Marco Villarta

- 3 de jun. de 2022
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Loa, cantiga, louca, antiga Se voo, persigo seus sonhos Se durmo, consigo, sem razão, Desatar o que coração desliga. Magoo as memórias, anteponho Ao presente. Os dias virão ?
O que podem, meus pés ? Fazerem, nus ? Afundar no charco, fixar a terra ? Loucura é um marco, talvez ser, Nos desvãos, uma réstia de luz Quem sabe o grito que berra A fera insana de tanto tecer
Os fios do labirinto minoico Ariadne a roupa não destece Nua, a verdade entrelaça em teias A complexa trama do exótico Tempo, espaço, cantam as sereias Deles, o existir nos é o elo que carece.
Marco Villarta Lavras, 17 de janeiro de 2017




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