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Labor extinto


Loa, cantiga, louca, antiga Se voo, persigo seus sonhos Se durmo, consigo, sem razão, Desatar o que coração desliga. Magoo as memórias, anteponho Ao presente. Os dias virão ?

O que podem, meus pés ? Fazerem, nus ? Afundar no charco, fixar a terra ? Loucura é um marco, talvez ser, Nos desvãos, uma réstia de luz Quem sabe o grito que berra A fera insana de tanto tecer

Os fios do labirinto minoico Ariadne a roupa não destece Nua, a verdade entrelaça em teias A complexa trama do exótico Tempo, espaço, cantam as sereias Deles, o existir nos é o elo que carece.


Marco Villarta Lavras, 17 de janeiro de 2017

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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