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Aquarela


Choro pelos que partiram Pelos que ainda não vieram E também vão partir... Por todos os seres Efêmeros, mas eternos Suspeito haver no universo Uma memória dos existires vários Ensaio uma hipótese Descabida, talvez Não há um todo, um limite final As múltiplas vidas são, nesse meu sonho, Expansão, contínuo construir São como finas raízes De aquáticas plantas Em sua cósmica dança São eterno florescente buquê.


Marco Villarta Lavras, 13 de dezembro de 2021.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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