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Paroxego


Dizem que sou (in)tenso Mas não sei responder Esquizofrenias Manias Arritmias Do corpo Da alma. Não sei se Falta sentido Na fala dos loucos E se eles se entendem É, será, por que Há um saber Para além do sentido ? Se penso, Se sei de minha dúvida Insolúvel Talvez não seja Pelo que sou, sozinho Talvez a alma dos loucos Pungente Sobressaltada Febril Seja espaço de outros E, se insano, Sei que me sinto A (des)razão seja Porque quem me sabe Dentro de meus porões Dos sótãos soturnos Dos mistérios de mim É esse ser que me habita Sempre hóspede Sempre vizinho Do t(r)emor de viver.


Marco Villarta Lavras, 17 de janeiro de 2017.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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