In aeternum
- Marco Villarta

- 3 de jun. de 2022
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Para Neusa Cardoso
Se eternos fossem os ventos e se tentassem levar para o enfim o doce, suave perfume que você tem Se perene fosse a escuridão E, nas trevas, quisesse seu sorriso obscurecer Eu riria, como ríamos juntos Sei hoje que do universo a matéria conhecida É sabida fração, ínfima parte do mistério Sempre fomos, sempre somos E sei, também, não caber explicação Amor não se traduz, não se conforma Sequer ao linear do pensamento se reduz É algo mais que o infinito, que o absoluto É indivisível vida, é sublime, misteriosa luz.
Marco Villarta Lavras, 12 de dezembro de 2021




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