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Epílogo


Cismo diante dos dias Como confinar o infinito No sem tamanho do amor Despercebo as razões Que sei mesmo não haver Pois respirar é feito de intervalos Oxidações Das profunduras da alma Das longezas do viver Ver demanda franzir a testa E, se resta a espera do olhar, O mar em que nos dissolvemos Veremos com aparência de manso lago Divino afago, definitivo descanso Remanso de quem se cansou.


Marco Villarta Lavras, 15 de dezembro de 2021.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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