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Ob(li)viedades
Sempre pensei nos pórticos Convexos portais hoje desconverso com um pouco de poesia rumino ser uma espécie de infinito embornal sem...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Intersubjetividade
Quando digo Se é que me expresso Sinto desconhecer As próprias palavras E me estranho ao ouvir Chego a pensar Quem está a dizer Então,...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Caminhos
Até onde o tempo até quando o espaço vazio infinito morada antes ou depois passagem itinerário luz incessante dolorida falta incompleta...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Essência
Me perguntam sempre se poesia cura se for remédio não é sucedâneo é subterrâneo da alma que emerge na dor retransformada na vida...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Dove
Onde os outros pedaços Da alma Onde a melhor metade O olhar possível para si O ver a doçura Do infinitamente pequeno A solenidade do...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Museum
Quando chego perto de enlouquecer Não a doce loucura travessa irreverente jeito de desconhecer as coisas mesmas Mas a outra o desespero...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Simetria
Um dia vou entrar no quarto e você já não estará aqui Um dia vou entrar no quarto e perceberei que eu já não estarei lá. Marco Villarta...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Paraíso
O sublime imprime na alma diáfanos esboços angélicos croquis delicadas filigranas na sutileza dos pranas na cesura do impossível...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Ubiquidade
Te reencontrar No estio das manhãs No calmo cio dos afãs Na leveza dos que ainda Sentem linda A lenta doçura do fluir Usufruir da divina...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Cavilações
Descobri que a geometria a verdadeira ainda que misteriosa é a das linhas tortas pois os grandes volumes amarrotam a toalha de mesa em...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Mutações
E a flor fez-se dor e a dor se desfez na sua vez, o amor mostrou-se em sua tez humana insensatez divina dádiva, talvez há na pequenez dos...

Marco Villarta
22 de mai.1 min de leitura


Sintagma
Como dizer que não sei das coisas da vida se o objeto do desconhecer é o incerto mistério Como dizer do que receio se o que me afugenta...

Marco Villarta
21 de mai.1 min de leitura


Singularidades
Sei que há vidas dentro das vidas Feito infindáveis bonecas russas Não mais desdenho, nem descreio Dos incontáveis elos, Da corrente...

Marco Villarta
21 de mai.1 min de leitura


Attesa II
Calma é a espera para a alma, talvez mas somos duas carnes o tecido do corpo o emaranhado o suave sopro do espírito e nesse dilema...

Marco Villarta
21 de mai.1 min de leitura


Consulta
Fui a um médico que como eu era paciente da aflição não receitou nem prescreveu sugeriu a poesia talvez remédio contra o veneno do vazio...

Marco Villarta
21 de mai.1 min de leitura


Encontros
Para Neusa Cardoso Quantas vidas habitamos? Quantos corpos nos revestiram Será sempre a mesma alma? Passo gentilmente a discordar de...

Marco Villarta
21 de mai.1 min de leitura


(In)dolência existencial
Rememorar as dores É revivê-las? Tê-las ao lado das mãos No frente a frente dos olhos Recolho as imperfeitas asas E conto as penas...

Marco Villarta
21 de mai.1 min de leitura


Semeadura
Colher tristezas recolher saudades o arar da terra é revirar os sulcos das dores profundas do sem fundo do incerto mistério de perto ou...

Marco Villarta
21 de mai.1 min de leitura


Trópico de Leão
Tristes tropos nossa condição sermos termos somente alusão natureza tangencial transversal às puras essências às duras certezas ao em-si...

Marco Villarta
21 de mai.1 min de leitura


Performance
Se falseio os gestos se em falsete canto os roucos cânticos em desafinada celebração das incompletas sílabas das fragmentadas frases das...

Marco Villarta
21 de mai.1 min de leitura
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