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Ubiquidade

Te reencontrar

No estio das manhãs

No calmo cio dos afãs

Na leveza dos que ainda

Sentem linda

A lenta doçura do fluir

Usufruir da divina dádiva

De saber-se estar aqui

E, ao mesmo tempo,

Não estar

De, feito brisa,

Visitar todos os tempos

Reverenciar os templos

Périplo do sublime feito

Efeito do alívio

De sentir que, enfim,

Não há começo, nem término

Há o que há

Há o existir.


Marco Villarta

Lavras, 16 de junho de 2024.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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