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Inquietação
Impossíveis padrões Patrões de nosso sentir Morrer é viver em revés? E se for, como descobrir ? Marco Villarta Lavras, 01 de novembro de...

Marco Villarta
4 de jun. de 20221 min de leitura


Traços
Sem a sintaxe do mundo Que você me permitia ler Sou esquecimento, anomia Desconheço a língua da vida Vou, aos poucos, deixando Apenas as...

Marco Villarta
4 de jun. de 20221 min de leitura


Other side
To Neusa Cardoso Through a looking glass An unusual mirror I know you are over there At both sides of This mysterious coin Life joins our...

Marco Villarta
4 de jun. de 20221 min de leitura


Ad aeternum
Há céus e infernos, cosmogonias sem fim Certa vez, um anjo me soprou aos incrédulos ouvidos Que a vida continua no que ousamos sonhar...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Gramática
Gosto de plurais Me encantam os sóis E as numerosas luas Talvez seja contraponto Quem sabe, uma esperança De compensar a inevitável E...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Condição
O amor me dói Pelos que se foram Pelos que ainda não O amor me dói Ao olhar para a iminência Do sempre (até quando ?) Do nunca (mais) Da...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Soneto da indignação
Se digo da injustiça, cobrem-me as pedras De raivoso linchamento, hipócrita tribunal Se me compadeço do igual, olham-me de lado Como se...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Sadness
Pela janela entra a tristeza Deita no berço e me pede pra ninar É estreita a vida, a incerteza Dorme, menina, deixa pra lá Sem você sou...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Luto
Para Neusa Cardoso e Marcel Villarta Luto cabe nos símbolos ? Desgastadas alegorias Rasgadas, arrasadas alegrias... Não sei dessas...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Folia II
Stultifera navis, nave dos loucos Carrega aqueles de nós, tão poucos Que ousam ignorar a obrigatória submissão Que, alados, brincalhões,...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Quando...
Quando a tristeza não cabe mais Já não uso mais a trena, nem a balança Que pena, a alma já não alcança a medida Da vida dilacerada, da...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Reticência
Tem dia, sim Com dores sem fim Tem dia, não Com tanta solidão Vou seguindo assim Me perguntando Qual minha real Existencial razão......

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Percurso
Vi a vida Vívida Intervalo Lívida Já não estava lá Marco Villarta Lavras, 16 de novembro de 2021.

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Antiespelho
Olhei-me no espelho A unidade do corpo De repente Mesclada Na sombra Penumbra Névoa Do não-ser Caleidoscópio Braços Mãos Olhos Um nariz...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Galatéa
Hoje percebo que esculpo seu rosto (sim, só posso usar o tempo presente) Em cada ato, em cada lembrança E o mundo vai se tornando você...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Fluxos
Há os tempos que vão... além Será ilusão ? Delírio (de) outro, também ? Artifício de deuses desocupados Sagrado ócio, zombeteiro desdém...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Cantiga
Vou-me embora, é hora, já findei O corpo implora, alma chora, eu sei Talvez seja ensejo nobre, sobrevivência A urgência de tanta paz, a...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Única margem do mar
Já não choro Me esforço, respiro Transpiro de dor Adormeço Já não meço Sequer os versos Atravesso Rosa tergiversa São veredas Já não...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Noturno II
A noite cai... ah, a noite Vem sem rimas, sem luz Faz adormecer o cansaço Do dia. Dos dias. Do tempo nenhum Faz a alma chorar baixinho...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura


Ex-istencial
Porque a poesia não basta Casta ou impura Madura ou insolente Somente redime O já sublime O que há de furor No movimento mesmo Momentos a...

Marco Villarta
3 de jun. de 20221 min de leitura
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