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Condição


O amor me dói Pelos que se foram Pelos que ainda não O amor me dói Ao olhar para a iminência Do sempre (até quando ?) Do nunca (mais) Da direção ao infinito O mistério do amor me dói Sortilégio da dor Alquimia, saudade Filosófica Pedra Enreda os tênues fios Desconfio que num tecido Esquecido por deuses vãos Não. Eu nem saberia dizer O que disso difere O que me fere, Por tanto viver, é que O amor me dói.


Marco Villarta

Lavras, 10 de novembro de 2021.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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