Ex-istencial
- Marco Villarta

- 3 de jun. de 2022
- 1 min de leitura
Porque a poesia não basta Casta ou impura Madura ou insolente Somente redime O já sublime O que há de furor No movimento mesmo Momentos a esmo Teimando em ser vida Respirando a seiva Bebendo (d)o etéreo Aerada fluência Urgência do apenas Pequenas porções de tempo Afinal, como a menina Sentada no meio fio Faz frio. Mas não se ensina Em cada seio, desconfio Moram mais que dores Afloram perguntas O sagrado da poesia É que simplesmente Não responde Não atende Por isso parece assim Ser a própria vida Cabal medida: o fim.
Marco Villarta Lavras, 01 de dezembro de 2021.




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