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Ex-istencial


Porque a poesia não basta Casta ou impura Madura ou insolente Somente redime O já sublime O que há de furor No movimento mesmo Momentos a esmo Teimando em ser vida Respirando a seiva Bebendo (d)o etéreo Aerada fluência Urgência do apenas Pequenas porções de tempo Afinal, como a menina Sentada no meio fio Faz frio. Mas não se ensina Em cada seio, desconfio Moram mais que dores Afloram perguntas O sagrado da poesia É que simplesmente Não responde Não atende Por isso parece assim Ser a própria vida Cabal medida: o fim.


Marco Villarta Lavras, 01 de dezembro de 2021.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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