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Hegeliana n.1


A tese foram minhas primeiras certezas tadinhas... tardes do outono efêmeras tristonhas Então vieram as dúvidas firmes como as noites longas frias invernais. Hegel não previa que as antíteses eram mandrágoras medusas cabeças de Hydra Crises não se somam multiplicam as dores exponenciam desalentos Mas universos giram em redemoinho espiralados E as sínteses também não são pacíficas são luta tensa embate subtrações das certezas últimas Qual a diferença entre espera e esperança ? A segunda coragem ingênua A primeira, puro devir rosa dos ventos que içam velas acendem candeias sopros que sempre desconheceremos.


Marco Villarta

Lavras, 05 de julho de 2021.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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