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Bakhtiniana III

Atualizado: 8 de jun. de 2022

Sou estrangeiro nas palavras que digo E soam alheias as palavras que escuto não é diversa a Terra onde piso e nem os sonhos que compartilho ora me refrego, outro, no verbo ora me refresca os sentidos uma reinventada maneira de expressão ato que me faz coexistir saio de mim, me contemplo Narciso ? Não O reflexo na água entorta, se mescla Com a face outra, em não planos espelhos Refrata o tempo no espaço do existir Convivo com memórias Minhas, álteras Passadas, projetadas Nos fazeres que compreendo Nos entenderes (a) que replico Entoo minha efigie na areia Do tempo grande, longo Em que um dia, um éon, sei lá quando Um alegre e livre carnaval Trará para os sentidos, renovados, Ressurreição.


Marco Villarta Lavras, 08 de julho de 2021


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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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