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Tremor

Há o ritmo das guerras Há o pulsar das terras De dentro ou de fora Dos angustiados peitos E se os feitos dessas eras Podem comover Delicados anjos Ou selvagens feras É mais por culpa Não dos toques fortes Mas das silentes mortes No abismo dos intervalos Eternidade das pausas Perenidade das esperas Pois que mesmo Nas mais distantes esferas Ou nos inatingíveis orbes Há poesia no fazer humano Imitar o pulsar divino E só por esse destino É que merecemos Vir ao mundo.


Marco Villarta Minas Gerais, 12 de fevereiro de 2023

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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