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Translúcido
- Marco Villarta

- 22 de abr. de 2023
- 1 min de leitura
Me recordo sempre
Do corpo que toco
Invoco o que transcende
O que não se compreende
Senão pelo vivido
Para além do tempo
Para aquém do espaço
Para as fissuras do eterno
Para o abaixo dos passos
Para o acima do terreno
E é pleno esse entressonho
Que componho nos versos
De minhas próprias sombras
Ante a luz, ante o mistério
Como tudo, sou etéreo
Sou matéria,
Sou o que não sei.
Marco Villarta
Minas Gerais, 22 de abril de 2023.




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