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Transcendência
- Marco Villarta

- 4 de jun. de 2022
- 1 min de leitura
Vejo nas fotos antigas Sempre uma excessiva luz Um quê de névoa, de bruma Neblina, até de alucinação As figuras humanas sumindo Os sorrisos que persistem Já tristes, pelo esforço contínuo Parece – de o tempo fixar a pose De o espaço retratado Já não existir para o nunca mais A metafísica questão: As imagens que somem Para onde irão?
Marco Villarta Lavras, 26 de outubro de 2021.




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