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Transcendência


Vejo nas fotos antigas Sempre uma excessiva luz Um quê de névoa, de bruma Neblina, até de alucinação As figuras humanas sumindo Os sorrisos que persistem Já tristes, pelo esforço contínuo Parece – de o tempo fixar a pose De o espaço retratado Já não existir para o nunca mais A metafísica questão: As imagens que somem Para onde irão?


Marco Villarta Lavras, 26 de outubro de 2021.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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