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Touch being


Toco na tela Porque a bela E antiga maneira De apertar uma mão Com sincera simpatia Apartou-se de mim De todos nós E os nós desse tecido Torcido, amassado Que me tornei Que nos tornamos O que se diz ser Prático instrumento Me tornou apático Neuroléptico Quase suicida Polissêmico sofrimento De todas as cores De todos os sons Holográficas fantasmias Ectoplasmáticos zumbis E a morte já não é Começo ou fim É o contínuo intermédio É anomia É servir-se do humano É canibalismo supremo Dos cruéis e avaros.


Marco Villarta Lavras, 07 de março de 2023.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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