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Síntese

O amor é arte sem igual

Ofício de deuses tão sublimes

É dado aos humanos experimentar

Embora no fugaz da finitude

A atitude de quem sabe-se junto

Ter sido criado, num único desejo

O ensejo de voltar a reconhecer

Na face alheia o próprio olhar

Na outra metade de perfeita esfera

A espera na eternidade

À espreita de, em infinitos ciclos,

Sempre, mais e mais,

Se completar.


Marco Villarta

Lavras, 05 de julho de 2022.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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