top of page

Subliminar

Abelhas, centelhas

Antenas, plenas

Mel, que alimenta

As teias, as telas

O ser experimenta

As tintas, belas

Os dibujos solos

O sutil bordado

E é enlevo puro

O tecido, a trama

O fio que junta

Os âmagos

Que, feito néctar,

Reluz em ou(t)ro

Perfaz o fim

Não como perecer

Refaz, outrossim,

O vôo, a colmeia

O cardar em ruidosa roca

Metonímia dos pés

A pedalar na estrada

Do infinito e doce

Coexistir.


Marco Villarta

Lavras, 10 de agosto de 2022.

Posts recentes

Ver tudo

Comentários


Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

Copyright © 2025. Todos os Direitos Reservados

bottom of page