Sintagmas
- Marco Villarta

- 19 de mai.
- 1 min de leitura
No teu corpo sinto meus signos
Insígnias de uma memória eternal
Nos teus beijos sinto ensejos
De sentir-me, pois, atemporal
Pairando para além dos tempos
Ventos que me levam, enlevam
E fazem as almas muito antigas
Relembrarem cantigas de outras eras
Meras distrações nesse fluxo do rio
Desvios do caminho em que entrelaçadas
Os eternos sopros se dispersam
E conversam com o ilimitado infinito
Bonito verso do inconcluso livro
Em que se inscrevem tuas variadas faces
Teu sorriso indestrutível
Teu irredutível jeito de me reconstruir.
Marco Villarta
Lavras, 18 de março de 2025




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