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Sintagmas

No teu corpo sinto meus signos

Insígnias de uma memória eternal

Nos teus beijos sinto ensejos

De sentir-me, pois, atemporal

Pairando para além dos tempos

Ventos que me levam, enlevam

E fazem as almas muito antigas

Relembrarem cantigas de outras eras

Meras distrações nesse fluxo do rio

Desvios do caminho em que entrelaçadas

Os eternos sopros se dispersam

E conversam com o ilimitado infinito

Bonito verso do inconcluso livro

Em que se inscrevem tuas variadas faces

Teu sorriso indestrutível

Teu irredutível jeito de me reconstruir.

 

Marco Villarta

Lavras, 18 de março de 2025

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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