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Serpente

Atualizado: 20 de jun. de 2022



Naquele rio de águas geladas

Escondido dos olhos

Pelo distante marulho sem sal

Por um cheiro de mato molhado

Nesse éden recôndito

São as pedras que batem na água

Ou será que elas brotam do nada

Refazendo em miniatura

Os primeiros dias da criação ?


Marco Villarta

Lavras, 27 de setembro de 2017

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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