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Roda da Fortuna

Como definir a fortuna No antigo sentido romano? Oportuna dádiva Atávica concessão De deuses brincalhões Bufões de olimpos mil Encolho os ombros curvos Me resigno no desconhecer No impossível saber Afinal, qual do porvir, a sorte? Não temo mais minha morte Já morri com os que se foram Tanto faz se a roda gira Se tira a sorte ou traz azar A vida é única certeza Ainda que em círculos Seja o duvidoso caminhar.

Marco Villarta Lavras, 30 de outubro de 2021.


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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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