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Quimeras


Às vezes sonho Gostaria de ser heptápode Ou ter as inumeráveis mãos De um deus indiano As muitas cabeças de Cérbero E as duplas faces de Jano Insano delírio Ter um corpo tão plural Difícil mesmo É caminhar pelo palco da vida Com o coro infinito Troando no íntimo As tantas vozes estilhaçadas Como espelho de maldição.


Marco Villarta Lavras, 01 de agosto de 2021.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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