Promessa
- Marco Villarta

- 6 de jul. de 2022
- 1 min de leitura
Hei de viver ainda
Para compreender
A harmonia perdida
Na aparente separação
Hei de ter alento
Num além do tempo
Que não pudermos ter
Nos eventos de sonho
Dos nossos calendários
Armários que não
Pudemos arrumar
As viagens que ficaram
Seus olhos já não se abrem
Mas não se iluda
Pois não diferem dos meus
O fluxo dos destinos
Caminha sempre desigual
E no que coincidimos
Caminhar pela mesma estrada
Me fez sentir sem limites
Que a pessoa amada
Faz acontecer
De nos esquecermos
Da validade demarcada
Do efêmero conviver
Marco Villarta
Lavras, 06 de julho de 2022.




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