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Promessa

Hei de viver ainda

Para compreender

A harmonia perdida

Na aparente separação

Hei de ter alento

Num além do tempo

Que não pudermos ter

Nos eventos de sonho

Dos nossos calendários

Armários que não

Pudemos arrumar

As viagens que ficaram

Seus olhos já não se abrem

Mas não se iluda

Pois não diferem dos meus

O fluxo dos destinos

Caminha sempre desigual

E no que coincidimos

Caminhar pela mesma estrada

Me fez sentir sem limites

Que a pessoa amada

Faz acontecer

De nos esquecermos

Da validade demarcada

Do efêmero conviver


Marco Villarta

Lavras, 06 de julho de 2022.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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