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Prece dos pés
- Marco Villarta

- 18 de jun. de 2022
- 1 min de leitura
O terreno que vejo
Parece planeta distante
Mas sempre foi o meu chão
Agora, erodido, carcomido
Pela imensa perda,
tremenda paixão
O terreno que piso
É quimera que se esfacela
A cada passo que dou
Indecisos, vacilantes
Os pés reclamam
Algo que lhes dê direção
Tempo perdido
Não vão encontrar isso no cérebro
Tampouco no coração.
Marco Villarta
Lavras, 18 de junho de 2022.




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