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Prece dos pés


O terreno que vejo

Parece planeta distante

Mas sempre foi o meu chão

Agora, erodido, carcomido

Pela imensa perda,

tremenda paixão

O terreno que piso

É quimera que se esfacela

A cada passo que dou

Indecisos, vacilantes

Os pés reclamam

Algo que lhes dê direção

Tempo perdido

Não vão encontrar isso no cérebro

Tampouco no coração.


Marco Villarta

Lavras, 18 de junho de 2022.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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