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Pontificado


Viver sem medo Das impossíveis escuridões Andar com fé Nas imprecisas procissões Quem vai por último Segura a vela Tornada os ossos De quem já partiu Histórias de medo Contos de pavor Mas há verdade Numa alegoria ancestral Somos guardiões Fiéis depositários Do continuum vital Só não enxergamos O começo e o fim Da infinita corrente Somos, a um só tempo, Tradição e devir Elos senscientes Imersos na dúvida Fluindo no existir.


Marco Villarta Lavras, 01 de agosto de 2021.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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