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Poilean rionnag


Música antiga Musa, cantiga Muito amiga Mais ainda Alma da alma Flama, âmago Clama nas noites Chama sob o sol E é sem tempo essa voz Que não diz palavras Mas que lavra De uma vez só O compreender e o sentir Ante tanto infinito Não há o que explicar Falar é temporário E temerário entremeio Por entre as notas e pausas Flui eterno rio Que dilui, Nesse misterioso fio Todos os receios E vida e morte Tempo e espaço São múltiplos laços De multifacetados espelhos E os sonhos são colmeias De pequenos seres Delicadas abelhas Sutis elementais São pétalas do ilimitado Pólen de estrelas.


Marco Villarta Lavras, 13 de abril de 2023.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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