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Poema
- Marco Villarta

- 4 de jun. de 2022
- 1 min de leitura
Põe mais amor
Por favor
Põe o mel dos favos
Amassa o pão
Promete a Adão
Um messias
Meneia a mão
Macera o grão
Dos teus próprios dias
Põe a alma
Por louvor
Dos desamparados
Acampados na Terra
Desterrados do céu
Põe minha memória
Na triste história dos meus
Uroboros, caduceus
Tristes insígnias
Cruzes, suásticas
Luas cheias
Estrelas de salomão
Põe minhas dores
No verso dos sonhos
Na falta de cores
Das guerras
Põe o mundo
Nas palavras e signos
Põe-me dormindo
No descanso recluso
Dos livros.
Marco Villarta
1991




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