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Poema


Põe mais amor

Por favor

Põe o mel dos favos

Amassa o pão

Promete a Adão

Um messias

Meneia a mão

Macera o grão

Dos teus próprios dias

Põe a alma

Por louvor

Dos desamparados

Acampados na Terra

Desterrados do céu

Põe minha memória

Na triste história dos meus

Uroboros, caduceus

Tristes insígnias

Cruzes, suásticas

Luas cheias

Estrelas de salomão

Põe minhas dores

No verso dos sonhos

Na falta de cores

Das guerras

Põe o mundo

Nas palavras e signos

Põe-me dormindo

No descanso recluso

Dos livros.


Marco Villarta

1991

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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