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Percurso

Se abaixo os olhos Colho do chão Os pequenos seres Se fixo minha audição Os longínquos cães Fazem parte do meu mundo Se respiro fundo E, lento, saboreio o ar Que inspiro, Solfejo na mente quieta Os sons primeiros Da antiga criação E, por breve instante, Sou o calmo rio De cristalino fluxo E já não doem Os ponteiros do relógio A areia da ampulheta São meus átomos E se sinto que exauro Não me importa Já sou outro O universo me transborda E transporta A alma para Enfim Estar em casa.

Marco Villarta São José dos Campos, 25 de fevereiro de 2023.


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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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