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Ode ao sublime
- Marco Villarta

- 14 de jun. de 2022
- 1 min de leitura
A dor é calma
E, na saudosa alma,
Sente falta
Do terno abraço
Da meiguice do olhar
Do fundir-se num só
Divisão do ser
Pode viver o condor
Sem sua feliz visão
De maravilhosa cena
De tanta amplidão?
Reverente
Tornei-me cigarra
Que hiberna
Na longa espera
Sou, enfim, Orfeu,
Que aguarda
Paciente desenrolar
Do ciclo, o fim
Para, no eterno,
Reencontrar seu par.
Marco Villarta
Lavras, 11 de junho de 2022.




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