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Mnemíada

Quando se vive

as temíveis dores

abrem-se portais

dores são umbrais

insuspeitas claves

de infinitas partituras

urdiduras do numinoso

mistério do existir

por entre vida e morte

jogam-se nos dados

a sorte do contínuo

sublimes fados

que os colhem

no pedregoso solo

no tolo perguntar-se

da causalidade das coisas

do porquê de se estar aqui


Marco Villarta

Lavras, 21 de maio de 2024.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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