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Mnemíada
- Marco Villarta

- 22 de mai.
- 1 min de leitura
Quando se vive
as temíveis dores
abrem-se portais
dores são umbrais
insuspeitas claves
de infinitas partituras
urdiduras do numinoso
mistério do existir
por entre vida e morte
jogam-se nos dados
a sorte do contínuo
sublimes fados
que os colhem
no pedregoso solo
no tolo perguntar-se
da causalidade das coisas
do porquê de se estar aqui
Marco Villarta
Lavras, 21 de maio de 2024.




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