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Metro

Cansaço se faço O necessário pra viver A mão que empunha A enferrujada enxada Cava a própria cova Provoca Uma estranheza no sentir O ar que respiro denso Tenso sinto pesar É verdade que os silêncios têm corpo E que talvez justapomos dimensões É tudo questão de medida Apagada régua Que cronometra Desrazões.

Marco Villarta Lavras, 21 de janeiro de 2022.


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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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