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Matureza


Sonhei ser um druida celta Numa floresta de árvores antigas De seculares tradições Pouca diferença havia No real, entre dimensões Fadas, gnomos Elfos, salamandras Tinham sua morada E no bosque sonhado Éramos encantados Borboletas, abelhas Sabiam do não fazer mal Nas enrugadas cascas A névoa escorria feito gotas De orvalho ancestral Temi, no sonho, Ter que, num instante, acordar Lá não era noite nem dia E eu não estava Nem em vigília, nem no sono Dos que pisam a terra Sem saberem ser essa a sua mãe


Marco Villarta Lavras, 09 de julho de 2021.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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