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Jogo de espelhos


Da janela, a alma Da alma, o horizonte Do cenário, as bordas Contornos ilimitáveis Esculpidos no tempo Pelo olhar, garimpeiro Arqueologias do viver Sussurrados Em cada geração Os olhos são janelas ? Cismo com isso Enteimosando o pensar O que há São sinestesias O espírito sem limites Que ouve as matizes Cores que tateia Texturas que aspira Pólen que saboreia O todo é incompleto Em constante construção Repleto de senões Desrazões Há nos sentidos Um sempre-inventar E um uno Quase-ressurgir Somos assim Em vez de ângulos Frestas Arestas Recônditos pontos de fuga.


Marco Villarta São José dos Campos, 20 de julho de 2021.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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