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Graça

Para minha irmã, Graça

Quando menino Sonhei com sua vinda Desenhei seu rosto Para além do ventre comum Que também lhe gerava Acalentava Um feminino gargalhar Que fosse advindo Do mesmo jardim Se crescemos Envelhecemos Olho ainda, nos sonhos, Para os dentes pequenos Para as graças infantis E nesses instantes Nesses momentos gentis Somos eternos Sem idades Sem distâncias Somos apenas E definitivamente Irmãos.


Marco Villarta Lavras, 16 de fevereiro de 2023

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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