Gratidão
- Marco Villarta

- 4 de jun. de 2022
- 1 min de leitura
É chegado o tempo de silenciar Fazer automergulho Diz o decoro Que, passadas As horas de clamor Por socorro Por ouvidos e ombros, Há que se ter o silêncio dos túmulos Ainda que alegóricos Silêncio sagrado Do descanso de quem se vai Do fardo de quem se deixa ficar Há que se viver no cotidiano Dos que ainda não foram E precisam de nós Há a vida para ser celebrada Como óbolo ou memória Somos herdeiros De Caronte e Mnemósine E o rio há que fluir...
Marco Villarta
Lavras, 12 de julho de 2021.




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