top of page

Gratidão

É chegado o tempo de silenciar Fazer automergulho Diz o decoro Que, passadas As horas de clamor Por socorro Por ouvidos e ombros, Há que se ter o silêncio dos túmulos Ainda que alegóricos Silêncio sagrado Do descanso de quem se vai Do fardo de quem se deixa ficar Há que se viver no cotidiano Dos que ainda não foram E precisam de nós Há a vida para ser celebrada Como óbolo ou memória Somos herdeiros De Caronte e Mnemósine E o rio há que fluir...

Marco Villarta Lavras, 12 de julho de 2021.


Posts recentes

Ver tudo

Comentários


Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

Copyright © 2025. Todos os Direitos Reservados

bottom of page