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Glúon

Há um jeito de ser Que encanta Que acalanta A ternura Advinda dos séculos Eu já fui você Você já foi algo de mim E no sem-fim Do corrupio do tempo Nossos rostos giram Feito Janos recriadas E nessa mistura Somos coisa única Histórias de ir e vir Eterno devir Terno existir Em cada conjunção Mistério da memória Lembrarmos ainda Por entre a névoa Do rio que sempre nos separa Da clara alquimia Da indestrutível simbiose Se somos sonho Quem nos cria Jamais cessará Seremos sempre O que para Além do tempo e do espaço Esse sublime laço O afeto manterá.


Marco Villarta Lavras, 16 de fevereiro de 2023

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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