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Fugacidade


O silêncio me ouve

Pisar a poeira do chão

Quando chego

Não encontro senão

As memórias de então

E a falta que grita

Mesmo serena

Sou apenas sopro

Que se esvai, que pena

No éden em que vivi

Nem precisou ter serpente

De repente, acabou.


Marco Villarta

Lavras, 01 de julho de 2022.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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