Fantasmas
- Marco Villarta

- 4 de jun. de 2022
- 1 min de leitura
Quando criança acreditava em assombração Mais sábias do que imaginamos são as crianças Só não discernem, ainda, de onde elas vêm Pensava que eram entidades chegadas do além Hoje, percebo, vislumbrando a estrada no fim Que os assombros vêm de dentro, porém Dos porões do que não sabemos ser Dos mistérios que não vamos nunca elucidar Adulto, não me tornei mais sábio Nem compreendi o mundo um pouco melhor Apenas admiti o fracasso da pretenciosa razão Frente ao devir, ao fluxo descontínuo do viver.
Marco Villarta Lavras, 14 de agosto de 2021.




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