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F(r)actos

Há almas nas almas

Fractais de infinitos espíritos

E a dor de um

É infinita centelha

Das dores sentidas

Das verdades mentidas

Das cores ainda por serem vistas

Das mortes sequer suspeitadas

No âmago de estrelas

Espelhos nos olhos

Cansaço nos músculos

Angústia de um fim

Em cada começo

Epílogo em todo princípio

Ah... se enxergássemos as faces

Que estão por detrás das nossas nucas

Nossos nuncas

Num castelo quimérico

Utopias

Fonias

Infinitas

Indivisas

Imprecisas impressões

(de)ser

D´existir.


Marco Villarta

2017

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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