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Desmedidas


A vida vai e vem, feito io-iô Tal como rangente gangorra Com crianças cheias de energia Ora descemos aos profundos poços Sombrios e escuros calabouços Outra, subimos, leves, etéreos Às mais abstratas das alturas Igual a um pêndulo Que mede o tempo Oscilando sem parar É mesmo de extremos O percurso incerto A temerária presença Nessa geografia fluida Onde corre o rio do existir.


Marco Villarta Lavras, 20 de agosto de 2021.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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