Centelhas
- Marco Villarta

- 10 de ago. de 2022
- 1 min de leitura
E, então, compreendi
Existimos para poder provar
Que não é impossível o amor
Ainda que os tempos sejam
Obscuros no profundo (do) coração
Somos mais do que pó de estrelas
Ou cinzas de rosas que não existem mais
Somos centelhas de estrangeira luz
Nas espessas trevas, no lado outro
Do especular dos intermitentes ciclos
Nos périplos de infinitos orbes
Somos as duas lágrimas do sublime
A quem, por respeito, não dizemos o nome
No condensar do infinito brilho
Somos filhos desse absoluto sol
Mais puro encanto, mais plena redenção
Marco Villarta
Lavras, 10 de agosto de 2022.




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