top of page

Arfejo


No Cosmo infinito

Há dissonantes

Respirares

Nos absurdos lares

Fictícias gares

Desertos portos

De paragens incertas

devastadas paisagens

De um real que perseguimos

Quando mal discernimos

Os pulsos de som

Dos de luz ofuscante

Jaz, então, no fugaz do instante

O vacilante de incertezas

Algo como perplexas dúvidas

Olhares fixos

Complexas angústias

Das quais desdenha

A simples permanência

Dos que duram mais

Que nossas frágeis sombras

Do que carregam mundos

Nos anestesiados ombros

Dos que conduzem os barcos

E conhecem, sem assombro,

Todos os outros planos

Que questionamos

Ou ansiamos conhecer.


Marco Villarta

Lavras, 15 de junho de 2022.



Posts recentes

Ver tudo

Comentários


Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

Copyright © 2025. Todos os Direitos Reservados

bottom of page