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Ahavá

O amor se desdobra

Em transdobras

Nas míticas ficções

Recobra o frescor

De antigas almas

E acalma o cansaço

De suas lutas intemporais

O amor não cobra

Pela conexão

Com o infinito

Diferente não seria

Pois nossa frágil condição

Inútil tornaria

Tamanha circunvolução

O amor tem suas órbitas

E a(s)cende à chama multicor

Dos seres imortais

É signo da sagrada natureza

De todos os elementos

Momento indefinível

De atingir o aparente impossível

De ser semente

Da dádiva indizível

Supremo eflúvio

Alívio da ilusão

Da individual e extrema

Solidão.

 

Marco Villarta

Lavras, 14 de julho de 2022.

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Marco Villarta

Professor universitário, pesquisador, poeta, ensaísta, escritor, tradutor. Doutor em Letras. Nascido em São José dos Campos/SP - Brasil. Curioso pela vida e pelas pessoas, pela arte e pelos sonhos.

Membro correspondente da Academia Jacarehyense de Letras

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