Ahavá
- Marco Villarta

- 21 de mai.
- 1 min de leitura
O amor se desdobra
Em transdobras
Nas míticas ficções
Recobra o frescor
De antigas almas
E acalma o cansaço
De suas lutas intemporais
O amor não cobra
Pela conexão
Com o infinito
Diferente não seria
Pois nossa frágil condição
Inútil tornaria
Tamanha circunvolução
O amor tem suas órbitas
E a(s)cende à chama multicor
Dos seres imortais
É signo da sagrada natureza
De todos os elementos
Momento indefinível
De atingir o aparente impossível
De ser semente
Da dádiva indizível
Supremo eflúvio
Alívio da ilusão
Da individual e extrema
Solidão.
Marco Villarta
Lavras, 14 de julho de 2022.




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