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Tear
- Marco Villarta

- 13 de jun. de 2022
- 1 min de leitura
Desenrolo o fio
Desconfio do que vejo
E almejo alcançar o rio
Que me dará acesso
A onde possa estar
Reunido, reunificado
Após ter sido
Cindido
Rasgado ao meio
E não receio o fim
Pois sei que o ilusório
É descrer do mistério
É olhar para o espelho
E se esquecer
Que a imagem própria
É astuto ardil
Sagaz sortilégio
De esconder a face outra
Que nos fita
Não sei se calma ou aflita
Com a mesma
Saudosa espera
Em ser, de novo,
Única e intensa
Luz.
Marco Villarta
Lavras, 11 de junho de 2022.




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